Soldado do Amor;
Assim, o chamavam.
Assim, o chamavam.
Por todos os dias,
Combatendo o desamor, o descaso à vida;
Ele se feria, se doava.
Deixava pegadas por onde passava;
Deixava flores em suas marcas.
Os espinhos, ele não os cravava,
Em outros, ele não atirava
A bala da maldade, do ódio.
Esses espinhos recolhia para si;
As dores do mundo, suportava;
Pela paz do mundo, rogava;
Esse era seu sonho,
De fazer-se desnecessário.
Ele existiu?
Quem saberia?
Essa utopia, tão bem-vinda se fosse real.
Quiçá este guardião esteja em construção?
No seu dia-a-dia, pouco a pouco,
Meditando ainda em seu coração
O pesar do mundo, incomodado.
Eu rezo por Ele!
Ele existirá,
Seja até como um alter ego.
Como um pensamento nos humanos
Que almejam e pressentem
O Paraíso.
06 de setembro de 2013.
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