domingo, 28 de agosto de 2011

Tropeços


Eu tropeço em minhas próprias falas.
A cor de seus olhos não diz mais nada.
Eu não pretendo confiar em você;
Todo o mel se desfez.
Pra que outro alguém?
Para me atropelar também?
Eu perdi a minha condução.
Você não é o que eu fantasiei.
Eu jurei ao meu coração um amor
E não lhe dei;
E agora, ele me cobra.

Detesto esse tema: príncipe encantado.
Isso é filme de cinema;
O que existem são sapos.
Odeio os injustos;
Odeio você!
Mas o amo, como eu o amei ontem;
Não deveria, mas o que é correto?
Nessa guerra de mulheres contra homens
Nenhum dos dois está certo,
De nada!

Eu pretendo fazer acertos,
Você dá um jeito de aparecer.
Eu levanto, planejo mudanças,
Crio esperanças e você vem dizer
Com seus olhos,
Aqueles que refizeram sonhos,
Que é por receio que você se esconde;
Eu pergunto para seu eu inteiro
E ele responde:
Não posso prometer, mas amo você.
E tudo fica mais esquisito;
Já não sei o que mais digo
E tropeço pelas pedras em meu caminho.
Odeio amar...

 14 de agosto de 2005.

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