Acontece,
Seus
olhos miram nos meus;
Os
sorrisos são simultâneos.
Ele
me priva de certos atos,
Mas
não me quer dizer adeus.
Conjugamos
um verbo que não existe;
Sou
tão transparente que me sinto nua.
Meu
coração tão ingênuo
Deixa
ser devorado pelo seu calor.
Na
medida exata, nossas mãos se encaixam
Por
amor.
Até
minhas senhas eu já lhe dei;
Ele me roubou qualquer senso de defesa.
E
indefesa, ele chega e se afaga;
É
ilusão, mas ponha-se no meu lugar,
Porque
ele é meu amor,
Desmedido
amor.
Enche
meu rio de esperança,
Mas
o destino conspira contra mim.
Desamparada,
ele me curou,
Hoje
cuidei de sua dor.
Removo
montanhas para reencontrá-lo;
Até
os confins, eu corro.
Não
deixei recado,
Mas
obrigado
Ele
se foi...
E
minha tendência é esperar;
No
eco das vozes, consigo o escutar.
E
nas esquinas, por onde ele passar,
Em
todas as moças
A
lembrança de mim verá;
E
o incomparável amor;
Sentirá
meu amor de onde estou.
29 de novembro de 2005.
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