sábado, 10 de dezembro de 2011

Minhas Decisões


As horas são frias, às vezes são amenas.
E eu sempre em busca de algo maior em mim.
À procura de um encontro.
Sorriso fingido, olhar sempre ao longe;
Talvez eu possa ver daqui o meu topo.
As pessoas pensam que sou superficial;
Isso não importa,
Mas que queria ser transparente
Para que enxergassem o meu tudo.
Eu não sei nada da vida;
Não me disseram para onde ir.
E eu tenho que escolher
Entre armadilhas e ciladas
Que não sei se ou encontrar.
Eu posso decidir agora,
Mas se depois eu mudar de ideia?
É isso que eu não quero.
Eu preciso muito mais agora de atitude,
De certeza, de convicção.
Ser decidida, cobrar mais de mim;
Transpor-me, fazer escolhas definitivas,
Como cada palavra que escolho para escrever.
Falar mais, ser mais feliz comigo mesma.
Dar importância a esse ser que habita neste corpo
E que se fecha para o mundo lá fora.
As chaves dessa porta estão em minhas mãos,
Mas eu quero abri-la? Eu quero mudar?
Ou tenho medo de sair do meu pequeno universo,
No qual me escondo de possíveis barreiras à frente?
Minhas próprias respostas virão com o tempo...
E este (o tempo) sem dúvidas, é o maior das aflições:
Ou passa rápido demais para aqueles que são felizes,
Ou é muito longo para os que esperam alcançar a felicidade.

12 de março de 2005.

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