As
horas são frias, às vezes são amenas.
E
eu sempre em busca de algo maior em mim.
À
procura de um encontro.
Sorriso
fingido, olhar sempre ao longe;
Talvez
eu possa ver daqui o meu topo.
As
pessoas pensam que sou superficial;
Isso
não importa,
Mas
que queria ser transparente
Para
que enxergassem o meu tudo.
Eu
não sei nada da vida;
Não
me disseram para onde ir.
E
eu tenho que escolher
Entre
armadilhas e ciladas
Que
não sei se ou encontrar.
Eu
posso decidir agora,
Mas
se depois eu mudar de ideia?
É
isso que eu não quero.
Eu
preciso muito mais agora de atitude,
De
certeza, de convicção.
Ser
decidida, cobrar mais de mim;
Transpor-me,
fazer escolhas definitivas,
Como
cada palavra que escolho para escrever.
Falar
mais, ser mais feliz comigo mesma.
Dar
importância a esse ser que habita neste corpo
E
que se fecha para o mundo lá fora.
As
chaves dessa porta estão em minhas mãos,
Mas
eu quero abri-la? Eu quero mudar?
Ou
tenho medo de sair do meu pequeno universo,
No
qual me escondo de possíveis barreiras à frente?
Minhas
próprias respostas virão com o tempo...
E
este (o tempo) sem dúvidas, é o maior das aflições:
Ou
passa rápido demais para aqueles que são felizes,
Ou
é muito longo para os que esperam alcançar a felicidade.
12 de março de 2005.
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