quarta-feira, 11 de maio de 2011

Exagerada




Exagerada, palavra que me define,
Sem mesmo dizer nada.
A meu respeito, nada declara.
Ser calada, disfarçada
Por não ter minha própria alegria rara.
E não ser livre em liberdade.
Porque quando choro
Minha dor não se alivia;
Ela se esconde por dentro,
Onde não se pode ver.
E é melhor assim,
Que não se confirme o que não suportarei.
Prefiro sonhar a sofrer mais,
Mas sofro de todo modo.
E exagerada serei enquanto ainda houver vida;
Mas o que seria ela (vida)
Se eu não soubesse amar?


Sei que ainda sou uma menina
No fundo, querendo dar uma de esperta.
Eu sou uma garota má,
Porque quando algo não tem desculpa
Choro, fugindo, e toda a culpa que tenho
Só eu vou saber,
Pois se me machucam, eu tenho raiva.
Eu sou completamente exagerada
E sei que não estou errada.
Não acredito em paixão,
Pois ainda vou crescer.
E quanto a isso,
Vou descobrir o que há;
Se existe um amor ou não.
Exagero porque quero!


15  de fevereiro de 2005.

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