segunda-feira, 16 de maio de 2011

Observador


Um retalho sobrou no vácuo do coração.
Um remendo se faz para sobreviver.
Sente-se a fisgada no peito, que aperta
Se desperta um flash dolorido da lembrança.
Observo, sem licença, até onde é seu limite.
Veja o amor posto em uma guilhotina
Por um rosto familiar da pessoa atingida.
Os cílios molhados, inundados de tortura.
Agora, as sobras estão sendo queimadas
E se resultam em mais um enterro de amor.

20 de junho de 2006.

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