Por não ser extrovertida
E ser um bicho do mato;
E ser um bicho do mato;
Por não ser musa
E ser um patinho feio,
Me afundo em cada besteira falada.
Por não ser mais gótica
E ser singular;
Por não ser santa
E ser sim boba,
Em mim há duelo entre a força e a fraqueza.
Por não ser determinada
E ser teimosa;
Por não ser aventureira
E ser sonhadora,
Minha vida escorre a cada pulsar.
Por não ser vulgar
E ser transparente;
Por não ser esnobe
E ser dedicada,
Sou incapaz de me contradizer.
Por preferir o bem-estar de outros
A ceder minhas próprias vontades,
Eu não sei se sou o que devo ser.
20 de fevereiro de 2007.
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