Amor femíneo quer garantir,
Se prevenir de sua própria fúria;
Amor traz dó ou vira trauma;
E finado, de luto não se vestiu.
É reviravolta no estômago;
Todo o conteúdo do seu âmago.
Nocivo a quem o cultiva,
Como prisão sem guarida.
Amor é misturar fascinação com seu inverso;
Ser louco e mutante, sem querer.
É partilhar em versos
A vocação do Universo.
Se amargar com doçura
E pousar na rua da Lua.
09 de julho de 2006.
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