terça-feira, 15 de março de 2011

Meu Recanto



Amo-te sem isto forjar;
Sabendo que miro para perecer.
Este amor que quero desde a infância,
Que já chamei de infame
Por me inferiorizar.

Por causa deste,
Menosprezei teus atributos.
Perdoa-me por ser rude:
Estou aprendendo a me aperfeiçoar.

Amo teu jeito vívido,
O teu querer estruturado
E a carência um do outro.
Amo-te num parentesco de outros contos.
Que não haja desencontros;
Que o amor seja meloso
E, de tanto grude,
Não faça nosso amor segregar-se.



07 de setembro de 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário