domingo, 6 de março de 2011

Sua Ação



Sei que reluto contra os meus medos,
Mas sempre temo pelo seu enredo.
As cicatrizes não se fecharam,
Não há prazo pra se curar.
Já não conservo o meu orgulho,
Se alguém destrói, eu reconstruo;
Só você faz sarar estas feridas.

E reabrem-se todas as feridas;
Não adianta conselhos,
Não adianta esforços.
Se estiver querendo insinuar
Pode apostar que vai funcionar,
Por outro lado, eu posso cair,
Mas você ainda estará em mim.

Inclui na sua ação a minha reação.
Pare e pense na nossa situação,
Eu jogo em tuas mãos.
Amor, arco e flecha;
Eu quero retardar meu fim
Ou excluir isso de mim.


Você é o arco,
Eu sou a flecha;
E num impulso você me leva
Por onde vão teus pés...

Você já fincou raiz
E nada posso fazer para interferir.

29 de outubro de 2005.

Nenhum comentário:

Postar um comentário