Como tal fosse seu vestido.
Que dele próprio se envenena;
Com ele mesmo, se escusa;
Sem tê-lo, se encerra;
E por si, propaga-o.
Quer-lhe indivisível;
Se diminui quando evolui.
Como prego com carne viva,
Faz de si a poetisa
Que narra suas feridas;
Do amor,
A euforia ou a melancolia.
No eco do caos, o decreta;
Em meio às vaidades, o ergue;
Entre os egocêntricos, é pura;
Para os adultos, é precoce.
05 de agosto de 2006.
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